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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O QUE É SÍFILIS?

 

É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.

Formas de contágio

A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis congênita.

Sinais e sintomas

Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar sem apresentar sintomas por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte. 

Diagnóstico

Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial ou teste rápido. Esta nova tecnologia se caracteriza pela execução, leitura e interpretação dos resultados feitos em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Além disso, para a leitura dos seus resultados não é necessário o uso de algum equipamento específico, podendo ser feita a olho nu. Por estes motivos, os testes rápidos para sífilis fazem parte das estratégias do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) para ampliar a cobertura diagnóstica desse agravo.
Os testes rápidos para sífilis fornecidos pelo DDAHV consistem em testes treponêmicos que possibilitam a determinação visual qualitativa da presença de anticorpos IgG e IgM anti-Treponema pallidum em amostras de sangue total coletadas a partir de punção digital.
Os testes são fornecidos gratuitamente para os serviços e distribuídos por todo território brasileiro. Como pode ser observado no gráfico abaixo, houve um aumento significativo do fornecimento destes testes. No ano de 2013 foram distribuídos cerca de 2,5 vezes mais testes quando comparado com a distribuição de 2012. O mesmo pode ser observado para 2014 que, até o mês de agosto, já haviam sido distribuídos mais testes do que durante todo o ano de 2012.

Tratamento

Recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as orientações médicas para curar a doença. A penicilina ainda é o principal tratamento!

Sífilis congênita

É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.
Sinais e sintomas
A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.
O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez e último trimestre da gravidez e no parto. O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.
Tratamento
Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê.
Cuidados com o recém-nascido
Todos os bebês devem realizar exame para sífilis independentemente dos exames da mãe. Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames antes de receber alta.
 

CAMPANHA DO DIA NACIONAL DE COMBATE À SÍFILIS


domingo, 14 de setembro de 2014

ATENDIMENTO DA CARRETA DA MULHER EM PLANALTINA-GO


 
A Secretaria de Saúde e Prefeitura Municipal de Planaltina Goiás, em parceria com a Secretaria do Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Distrito Federal - entorno, anunciam que:
A CARRETA DA MULHER ESTARÁ EM NOSSO MUNICÍPIO.
...As marcações começaram dia 15 de setembro a partir das 8:00hs no Antigo Posto II.
pegue o seu pedido médico e venha marcar seu exame!

ATENDIMENTO DA CARRETA DA MULHER EM PLANALTINA-GO
MARCAÇÃO: CENTRO DE REABILITAÇÃO (ANTIGO CENTRO DE SAÚDE II).
Data: a partir de 15 de Setembro de 2014.
Horário: 08 às 12 horas e 13 às 17 horas/Segunda-feira à Sexta-feira.
Documentos necessários: RG, CPF, Cartão do SUS (no prédio da Prefeitura durante o período que a Carreta da Mulher permanecer em Planaltina – GO e no Centro de Reabilitação), pedido do médico, cópia comprovante de residência e 02 números de telefone.
LOCAL DA CARRETA DA MULHER: AO LADO DA PREFEITURA.
Período: 22 de setembro a 10 de outubro de 2014.
Horário: 07 às 17 horas/Segunda-feira à Sexta-feira
Exames que serão realizados:
• Ecografia Mamária
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame.
• Ecografia Transvaginal
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame;
• Levar preservativo não lubrificado.
• Ecografia Vias Urinárias
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame;
• Beber bastante líquido, 40 minutos antes do exame e permanecer com a bexiga cheia.
• Ecografia Pélvica
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame.
• Ecografia Tireoide
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame.
• Ecografia Gestacional
• Todas as mulheres gestantes que tenham um pedido médico ou enfermeiro para o exame.
• Ecografia Abdômen Superior
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame;
• Permanecer em jejum de 08 horas e no dia anterior não ingerir leite e feijão;
• A realização deste exame somente pela manhã.
• Ecografia Abdômen Total;
• Todas as mulheres que tenham um pedido médico para o exame;
• Permanecer em jejum de 08 horas e no dia anterior não ingerir leite e feijão;
• A realização deste exame somente pela manhã.
• Exame de Mamografia.
• Todas as mulheres que tenham entre 40 e 69 anos não necessitam de pedido médico para o exame;
• As mulheres menores de 40 anos com pedido médico e com indicação.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Médico fala sobre os tipos de hepatite e tira dúvidas sobre o tratamento

Dr. Osvaldo Caiel Filho faz um alerta para as pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 94

      De acordo com o médico Osvaldo Caiel Filho (CRM – 22-080) a hepatite é todo processo inflamatório e/ou infeccioso que compromete o fígado.

“Essa hepatite pode ser provocada por vários agentes, ele pode ser viral, bacteriana (infecciosa), medicamentosa, parasitária, auto-imune, entre as principais”, explica dr. Caiel.
     
         Ele ressalta que algumas hepatites não se tornam crônicas e apresentam boa recuperação após a fase aguda, como a maioria das hepatites A.
“Entretanto, existem aquelas cuja características são a cronicidade, e devido a pouca sintomatologia inicial, podem provocar grandes complicações para o fígado, como cirrose e insuficiência hepáticas, e até tumor de fígado, com menores probabilidades, como as hepatites B e C, quando não diagnosticadas à tempo”, alerta o médico.

       Dr. Caiel explica que uma das principais formas de contágio da hepatite A é através da contaminação oro – fecal. “Essa é uma doença característica da falta ou deficiência de higiene e educação sanitária, por isso se isola pratos, colheres, copos, vestimentas e roupas de cama da pessoa doente”, afirma.

            Já a hepatite B a forma de transmissão é através do sangue e secreções genitais, ou seja, uma doença sexualmente transmissível. O contágio da hepatite C é pelo contato sangue com sangue.

“Neste caso a transmissão pelo sexo é mais rara, é necessário haver sangramento nos dois órgãos genitais”, explica. “Outras formas de contágio são medicamentosa, como diz o próprio nome, através do uso indiscriminado de alguns tipos de medicamentos; parasitárias, devido banhos em lagos ou córregos com água parada e ingestão deste líquido (como a esquistossomose); alcoólica, pela ingestão de bebidas de maneira acentuada”, afirma.

           O médico faz um alerta para quem recebeu transfusão de sangue ou derivados antes de 1994. “Essas pessoas devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa para realizar a sorologia de hepatite, e em sendo positivo será encaminhado para atendimento com especialista. Também pessoas que mantêm relações sexuais com diversos parceiros devem fazer a mesma coisa. É fundamental o diagnóstico precoce ou o mais rápido possível, porque as chances de boa resposta ao tratamento são maiores”, orienta dr. Caiel.

        O médico afirma que a fase aguda da doença é muito semelhante para todos os tipos de hepatite. “Todos os pacientes apresentam febre, falta de apetite, náuseas e vômitos, fraqueza ou redução da força muscular, icterícia, que é a cor amarelada dos olhos da pele, urina escura. A identificação dos tipos se consegue através da sorologia, para as virais(A,B e C), exames laboratoriais, exames de imagem (ultrassom, tomografia, ressonância magnética) e biópsias, quando necessário”, orienta.

         O dr. Caiel explica que o tratamento da fase aguda da doença segue um padrão, com repouso de atividade física, alimentação apropriada, hidratação adequada, medicações específicas para a recuperação da função hepática e medicações sintomáticas.

“Tudo é controlado através de exames laboratoriais clássicos e de imagem se necessário. Para aquelas hepatites que apresentam cronicidade, notadamente B e C, é necessário um tratamento mais complexo, monitorizado por exames mais complexos, e que também necessitam de medicações de alto custo, totalmente liberadas pelos órgãos governamentais”, explica.

         O médico ressalta que apesar de o tratamento ser longo, e necessitando à vezes de repetição, atualmente são alcançados bons índices de cura, com a completa eliminação do vírus.

http://www.odiarioonline.com.br/noticia/25873/MEDICO-FALA-SOBRE-OS-TIPOS-DE-HEPATITE-E-TIRA-DUVIDAS-SOBRE-O-TRATAMENTO